Virginia, Rico e mais: veja outros famosos convocados a depor na CPI das Bets
Ana Souza / Redação RedeTVEx-BBBs, cantores e influenciadores estão na lista do Senado
(Foto:Reprodução/Instagram/Montagem)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura suspeitas de irregularidades no setor de apostas online no Brasil continua convocando influenciadores digitais para prestarem esclarecimentos. Após os depoimentos de Virginia Fonseca e Rico Melquiades, outros nomes do ambiente digital e do entretenimento também passaram a ser foco do Senado.
Virginia esteve presente na comissão na terça-feira (13), enquanto Rico prestou depoimento na quarta-feira (14). Ambos compareceram munidos de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que lhes assegura o direito de não responder a perguntas que possam resultar em autoincriminação. No entanto, a participação segue obrigatória, já que estão sendo ouvidos como testemunhas, não como investigados.
A advogada e ex-participante do Big Brother Brasil, Adélia de Jesus, que também havia sido convocada, foi dispensada após obter um habeas corpus no STF. Ainda assim, os integrantes da CPI manifestaram interesse em ouvi-la presencialmente para abordar sua relação com a empresa Playflow, envolvida em operações de pagamento ligadas a apostas.
Outros influenciadores permanecem na lista de convocação ou convite da comissão. Entre os nomes mencionados estão Viih Tube, Eliezer do Carmo, Rodrigo Mussi, Felipe Neto, Felipe Prior, Pâmela Drudi (parceira de Fernandin OIG, nome relacionado ao chamado "jogo do tigrinho"), Jon Vlogs, Gkay, Jojo Todynho, Wesley Safadão, Tirulipa e Mayk Santos de Souza.
Diversos desses pedidos de oitiva foram aprovados ainda em 2024, mas até o momento, as datas para os depoimentos não foram definidas. A CPI tem prazo de atuação até a metade de junho, o que aumenta a pressão para que os senadores acelerem os agendamentos.
Entenda a CPI das Bets
A comissão investiga a participação de influenciadores na divulgação de plataformas de apostas e jogos online. A convocação desses nomes ocorre por se considerar que, em determinadas situações, a atuação pode ter ultrapassado os limites da publicidade tradicional, envolvendo possíveis práticas irregulares nos contratos — entre elas, o que ficou conhecido como “cachê da desgraça”.
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