17/10/2025 11:37:00

Mãe é presa por suspeita de matar o próprio filho e alega estar sob efeitos de cocaína: "Passei do ponto"

Ana Souza / Redação RedeTV!

Moradores da região relataram ter ouvido gritos de socorro da criança na noite anterior à morte

(Foto: Reprodução/TvGlobo)

Lauriza Pereira de Brito foi presa nesta quarta-feira (15) em Belo Horizonte, em Minas Gerais, pela morte do filho, Arthur Pereira Alves, de 9 anos. À polícia, ela confessou que agrediu a criança enquanto estava sob efeito de cocaína. “Passei do ponto”, afirmou durante o depoimento.

Arthur foi levado ao Hospital Júlia Kubitschek em 23 de agosto com várias fraturas e hematomas pelo corpo. A mãe disse, inicialmente, que o menino havia caído de uma escada na escola, mas o laudo médico apontou que os ferimentos não eram compatíveis com a explicação apresentada.

A mulher foi levada para depor quase um mês após a morte do filho. O companheiro dela, Deivisson Moreira, também foi preso por suspeita de envolvimento no crime. Ele nega ter presenciado as agressões e afirma que não estava em casa no momento do ocorrido.

Segundo a Polícia Civil, as contradições nos relatos dos dois, somadas aos depoimentos de vizinhos e testemunhas, indicam que ambos podem ter participado do crime, de forma direta ou por omissão. A corporação informou ainda que as agressões ocorreram dentro da residência da família, no bairro Flávio Marques Lisboa, na Região do Barreiro.

Por conta do risco à integridade física e emocional dos outros dois filhos do casal, o Conselho Tutelar foi acionado e realizou o acolhimento das crianças.

Ela foi encaminhada ao Presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, enquanto o companheiro foi levado ao Ceresp Gameleira, na capital. 

Moradores da região relataram ter ouvido gritos de socorro da criança na noite anterior à morte e afirmaram que o menino era agredido com frequência.

A médica da UPA Barreiro, que atendeu Arthur antes da internação, levantou suspeitas de agressão ao notar que as lesões não correspondiam à versão apresentada pela mãe. A vice-diretora da escola confirmou que não houve registro de acidente nas dependências da unidade.

Familiares contaram à polícia que Lauriza apresentou comportamento considerado incomum durante o velório, chegando sorridente ao local, e que o padrasto não compareceu à cerimônia.

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