“Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”, escreveu 

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Em sua primeira autobiografia, Rita Lee dedicou um espaço da obra para imaginar como as pessoas reagiriam a sua morte. A cantora e compositora faleceu na noite de segunda-feira (8), aos 75 anos, após uma batalha contra um câncer de pulmão.

Sete anos após a publicação do trecho ‘Profecia’, em sua obra ‘Rita Lee: uma autobiografia’, de 2016, a artista morreu, deixando um extenso e memorável legado para trás. 

Em nove linhas, a cantora brincou e abusou da criatividade para descrever o que acreditava que iria acontecer após sua morte. 

“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas de meus discos e entoarão “Ovelha Negra”, as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário das revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: “Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, KKK”. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: “Thank You Lord, finally sedated”.

(Foto: Livro/Rita Lee: uma autobiografia)

A rockeira ainda finalizou o texto, revelando aquilo que gostaria de ver escrito em sua lápide. 

“Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”, concluiu.

Veja outros conteúdos...

>>> Primeiro retrato oficial do rei Charles III é divulgado pela Família Real

>>> Posturada e calma! Key Alves tatua bordão do BBB23

>>> L7nnon comenta possível affair com Bruna Marquezine

Inscreva-se no nosso canal 'RedeTV Entretenimento' no Youtube: