Influenciados pela pandemia, estilos que expressam quem somos por dentro devem prevalecer

(Foto: Divulgação) 

Após quase dois anos pandêmicos, a expectativa é que 2022, se tudo correr bem no que diz respeito ao controle do contágio de covid-19, seja um ponto de virada na vida de muita gente. Em geral, as pessoas estão ansiosas para retomar plenamente o convívio social. Além de planos e perspectivas, o que não se deve perder de vista é o cuidado com o visual.

Inclusive, de acordo com a hairstylist Nayara Bezerra, a pandemia, mesmo que eventualmente superada, deve continuar influindo nas escolhas de cortes de cabelo para o próximo ano “Por causa de tudo o que passamos nos últimos anos, com a vida sob risco constante, a tendência será pôr quem realmente somos para fora”, destaca a cabeleireira. “Por isso, vejo que muita gente vai optar pelo visual que sempre quis ter, mas nunca teve coragem de arriscar”, complementa.

Além de escolhas muito pessoais, Nayara aponta que cortes com franjas, bobs, mullets e repicados devem prevalecer em 2022.“Também será um ótimo momento para tingir os fios ou ousar com mechas e luzes. É tempo de expressar a alegria de viver”, indica a hairstylist.

Com mais de 720 mil seguidores no Instagram e tendo formado mais de 10 mil pessoas no ofício de cortar cabelo, Nayara também prevê a adoção de “estilos naturais”.“Na pandemia, muitas pessoas cortaram o próprio cabelo ou daqueles com quem moram. Os mais criativos encontraram estilos interessantes. Então, com um toque profissional, é possível vermos visuais novos por aí”, declara a cabeleireira.

“Particularmente, torço por cortes extravagantes. O cabelo é uma forma de expressão pessoal. Melhor se jogar no que sempre quis, até porque, durante a pandemia, a maioria das pessoas não conseguiu cortar o cabelo do jeito que gosta”, ressalta Nayara.

Ainda assim, a cabeleireira sugere qual deve ser a principal das tendências.

“Mudar o visual, independentemente de como seja, precisa ser considerado. É uma nova fase em nossas vidas. Portanto, nada melhor do que um novo corte”, afirma Nayara.