Felipe Neto explica obsessão por camisetas pretas: "Sinto uma agonia extrema no pescoço"
Publicada:03/12/2025 13:52:00
Ana Souza/RedaçãoRedeTv!
O influenciador defendeu que não se trata de "frescura" é, na verdade, um transtorno mental

(Foto:Reprodução/Instagram)
Felipe Neto utilizou os stories do Instagram para compartilhar um desabafo sobre sua saúde mental nesta terça-feira (2), detalhando uma condição incomum que o afeta: uma "agonia extrema no pescoço" que o leva a preferir roupas específicas. O influenciador, que já é conhecido por falar abertamente de seus diagnósticos de depressão, ansiedade e síndrome do pânico, abordou o tema após ser questionado por seguidores.
O assunto veio à tona quando um internauta perguntou por que ele "só tem camiseta preta". O youtuber explicou que possui dez unidades idênticas: “Eu preciso dessa gola para ficar em casa, caso contrário sinto uma agonia extrema no pescoço”, explicou o influenciador.
Ao ser chamado de "fresco" por outro usuário, Felipe usou o comentário para aprofundar a discussão, afirmando que a sensação tem origem em um transtorno mental. “Então, a 'frescura' é um transtorno mental. Gera uma agonia muito forte no pescoço, principalmente se estiver relaxado em casa e com algo que encoste na região. É horrível…”, completou.
Ele detalhou que a manifestação da agonia é bizarra, pois "geralmente não sinto nada se estiver na rua ou distraído em casa, em alguma atividade". A sensação "só vem quando estou relaxado". Contudo, em momentos de "crise", a agonia se manifesta constantemente, forçando-o a "ficar com a mão no pescoço".
Em vídeos, o criador de conteúdo tentou descrever a difícil sensação: “É como se fosse uma vulnerabilidade, é como se eu sentisse que alguém vai cravar uma faca na minha pescoço a qualquer momento e eu preciso me defender". Ele expressou receio sobre o que aconteceria se não pudesse tocar a região: “Várias vezes eu já fiquei perguntando e pensando assim: caramba, e se estou tendo essa crise e alguém amarrasse as minhas mãos, eu acho que eu entraria em surto psicótico mesmo. Não sei o que aconteceria, porque é instantâneo. Fico com a mão no pescoço e não consigo, não dá”, finalizou.
Sobre a condição, ele afirmou que há poucas informações. “O que se sabe é que essa sensação parece ocorrer mais em pessoas TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade]”. E ressaltou que não há um nome nem um diagnóstico preciso, com pessoas relatando diferentes tipos de agonia. Por fim, concluiu que psiquiatra é o ideal, mas que tratamentos com psicólogos "especializados em dessensibilização podem ajudar muito".

(Foto:Reprodução/Instagram)
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