Sacerdote citou a morte da cantora para minimizar religiões de matriz africana

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O padre Danilo César, do município de Areial, no Agreste da Paraíba, está sendo processado pela família da cantora Preta Gil após usar o nome da artista para ironizar religiões de matriz africana durante uma missa. Os familiares acusam o sacerdote de “intolerância religiosa” e “racismo religioso” e pedem indenização de R$ 370 mil por danos morais. As informações são do colunista Lauro Jardim, do O Globo.

Assinam a ação o cantor Gilberto Gil, a mulher e os filhos dele, Flora, Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, respectivamente, além do neto, Francisco, que é filho de Preta.

Na cerimônia que ganhou grande repercussão nas redes sociais, o padre citou a morte da cantora, falecida aos 50 anos, em 20 de julho de 2025, para desdenhar da fé de sua família. “Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, disse Danilo Cesar.

Na ocasião, ele também condenou outras práticas religiosas. “E tem católico que pede essas coisas ocultas, eu só queria que o diabo viesse e levasse. No dia seguinte quando acordar lá, acordar com calor no inferno, você não sabe o que vai fazer. Tem gente que não vai aqui (Areial), mas vai em Puxinanã, em Pocinhos, mas eu fico sabendo. Não deixe essa vida não pra você ver o que acontece. A conta que a besta fera cobra é bem baratinha”.

Preta faleceu vítima de um câncer colorretal, após testar um tratamento experimental nos Estados Unidos. 

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