Brasileira entra em estado vegetativo após sofrer três paradas cardíacas nos EUA
Publicada:11/07/2025 20:42:00
Laís Souza Gomes/Redação Rede TV!
Fabíola da Casta passou mal há nove meses e desde então precisa de cuidados especiais 24 horas por dia
(Foto: Reprodução)
A brasileira Fabíola da Costa, de 31 anos, está em estado vegetativo por mais de nove meses após sofrer três paradas cardíacas em Orlando, nos Estados Unidos, cidade onde mora. Atualmente, a mulher depende de cuidados especiais do marido, Ubiratan Rodrigues, durante 24 horas por dia.
No momento do acidente, a manicure estava voltando do trabalho para casa, sofreu o mal súbito e foi levada ao hospital para ser socorrida. Após o ocorrido, ela ficou internada por sete meses nas dependências da unidade de saúde, mas seu marido alegou que os funcionários estavam sendo negligentes e oferecendo cuidados inadequados.
“Quando eu cheguei no hospital, encontrei todos os aparelhos de monitoramento desligados. Além dos custos (nos EUA), a necessidade de ter que voltar é grande. Aqui não temos ajuda de ninguém, nenhum parente para nos auxiliar com o trabalho de três filhos que temos”, iniciou. “O hospital dificultou, falaram que ela não tem direito à fisioterapia, a fonoaudiólogo. Mesmo assim, ela está se recuperando”, relatou Ubiratan.
Em maio, o homem decidiu tirar a esposa do hospital para tratar-la em casa com uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) improvisada. O modelo é composto por uma cama especial e equipamentos para a recuperação de Fabíola que, segundo ele, está estável, abrindo os olhos e realizando outros movimentos.
Desde o acidente, o mineiro teve que abandonar o trabalho como caminhoneiro e investiu todas suas economias tratamento. “Não dá mais. Eu me sinto muito cansado e exausto. Ao longo desses 9 meses, eu tenho sido pai, mãe, enfermeira, cozinheira, dentre outras atividades”, desabafou.
Diante da situação, a família mineira, com três filhos, está tentando encontrar um jeito de voltar para o Brasil para ter apoio dos parentes e seguir com um tratamento mais acessível, já que, atualmente, eles vivem apenas de doações.
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