Boulos chama Tarcísio de ingrato: "Devia acordar todo dia e agradecer o Lula"
Gabrielle Gonçalves/Redação RedeTV!Nomeado para a Secretaria-Geral da Presidência, deputado federal concedeu entrevista ao Datena, no 'Brasil do Povo'

(Foto: Divulgação/RedeTV!)
Nesta sexta-feira (24), Guilherme Boulos (PSOL) chamou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de "ingrato" e afirmou que o chefe do Executivo deveria "agradecer todos os dias ao presidente Lula". Poucos dias antes de tomar posse como secretário-geral da Presidência, o ex-candidato à prefeitura de São Paulo concedeu uma entrevista a José Luiz Datena, no 'Brasil do Povo' (RedeTV!).
Para defender a sua declaração, o novo ministro relembrou a construção do túnel Santos-Guarujá, que conta com repasses do governo federal, do governo estadual e do setor privado, além das obras no metrô de São Paulo, que receberam financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"E o Tarcísio, quando vai falar, só ataca, só faz politicagem, só está preocupado em defender o Bolsonaro. Se comporta como um viúvo do Bolsonaro. Quer proteger os interesses deles próprios. Ele devia pensar no estado de São Paulo", declarou Boulos.
O deputado federal também mencionou as sanções aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil para atacar o rival: "Quando teve o tarifaço do Trump, qual o estado mais industrializado do Brasil? São Paulo. O governador de São Paulo, Tarcísio, apoiou o Trump. Ele foi eleito para defender o trabalhador do estado dele que pode perder o emprego ou para fazer politicagem com governo estrangeiro?".
Em julho deste ano, quando o governo americano anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, Tarcísio de Freitas atribuiu a responsabilidade ao governo Lula. "Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado. Tiveram tempo para prestigiar ditaduras, defender a censura e agredir o maior investidor direto no Brasil. Outros países buscaram a negociação. Não adianta se esconder atrás do Bolsonaro. A responsabilidade é de quem governa. Narrativas não resolverão o problema", escreveu em uma publicação no X (antigo Twitter) à época.
Assista à entrevista completa abaixo:
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