Médico responsável por cirurgia de Bolsonaro cita "novas aderências" e diz que "problema não está 100% resolvido"
Caio Fonseca/Redação RedeTV!Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14)
(Foto:Reprodução/ Redes sociais)
Após coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14), o médico responsável pela cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro, Claudio Birolini, informou que o problema de saúde do político não foi totalmente resolvido e alertou que “novas aderências vão se formar”.
O termo “aderências”, na medicina, refere-se à formação anormal de tecido cicatricial que conecta órgãos ou estruturas que normalmente não estariam unidas. Essas aderências podem surgir após cirurgias, inflamações ou outras condições médicas, e são capazes de causar diversos transtornos — como dor, restrição de movimentos e até complicações mais sérias, a depender de sua localização e extensão.
“As aderências vão se formar, isso aí é inevitável. Um paciente que tem um abdômen hostil, por mais que você solte tudo, essas aderências vão se formar”, disse o médico-chefe, Claudio Birolini.
Embora o médico não tenha detalhado a natureza específica das novas aderências nem o impacto direto na saúde do paciente, suas declarações indicam que o acompanhamento médico e, possivelmente, tratamentos adicionais continuarão sendo necessários. A informação acende um alerta para a complexidade de certos quadros clínicos e reforça a importância do monitoramento contínuo, mesmo após intervenções cirúrgicas.
Segundo Birolini, ainda não é possível afirmar que o problema do ex-chefe do Executivo foi completamente resolvido. “No pós-operatório imediato, essas aderências vão se formar e isso faz com que a recuperação nesses próximos dias seja um pouquinho mais lenta e a gente não tenha nenhuma intenção em acelerar isso daí”, explicou.
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