Criminoso furta segurança atropelado e agonizante à beira da morte
Pedro Brum/Redação RedeTV!Vítima foi levada à UPA, mas não resistiu aos ferimentos
(Foto:Reprodução/Redes sociais)
Neste último fim de semana, o vigilante de rua José Francelino Moreira, de 47 anos, foi atropelado por um casal que fugiu sem prestar socorro. Enquanto agonizava no chão, teve o celular furtado por um homem ainda não identificado pela polícia.
O caso ocorreu na região do Brás, no centro de São Paulo, conhecida pelo intenso comércio popular. A vítima chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mooca, na zona leste da capital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Imagens de câmeras de monitoramento registraram toda a ação criminosa. No vídeo, é possível ver o momento em que um homem se aproxima de José, caído no chão, e, sem demonstrar qualquer intenção de ajudar, revira o bolso da calça da vítima e retira o celular. Segundo um familiar, o aparelho havia sido comprado recentemente.
Até a última atualização desta reportagem, tanto o autor do furto quanto o casal que dirigia o veículo responsável pelo atropelamento permaneciam foragidos e sem identificação.
José realizava ronda noturna no bairro do Brás, como parte do serviço de vigilância dos estabelecimentos da região, quando foi atingido por um carro. A cena foi flagrada por câmeras de segurança: o veículo, conduzido por um casal, seguiu em movimento mesmo após o impacto.
As imagens também mostram o carro circulando pelas ruas do bairro com o para-brisa danificado e o capô amassado. Um boné, que seria da vítima, ficou preso à lataria, indicando o ponto de impacto. Ainda assim, os ocupantes não pararam.
O atropelamento ocorreu por volta das 3h46, na altura do número 465 da Rua Coimbra. Minutos depois, o homem que furtou o celular passou pelo local, observou a vítima por alguns segundos e, em vez de acionar socorro, retirou o aparelho do bolso do vigilante.
José deu entrada na UPA da Mooca às 5h48, já em parada cardiorrespiratória, e teve a morte confirmada às 6h. Os ferimentos incluíam sangramentos pelos ouvidos e nariz, múltiplos hematomas no rosto e um corte profundo na cabeça. Inicialmente, a equipe médica suspeitou que ele tivesse sido espancado.
Somente após a análise das imagens das câmeras de segurança a Polícia Civil confirmou o atropelamento. Ainda assim, os investigadores avaliam a possibilidade de que a vítima tenha sido agredida antes de ser atingida pelo veículo.
O caso está sob investigação do 80º Distrito Policial (Belém) e foi registrado como lesão corporal, furto e homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
*Com informações e pesquisas via Inteligência Artificial*
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