08/12/2025 11:20:00 - Atualizado em 08/12/2025 11:24:00

"Era para ser um dia de festa": jornalista da CazéTV é vítima de violência em transmissão na Vila Belmiro

Ana Souza/RedaçãoRedeTv!

O ataque ocorreu em meio a um tumulto generalizado após o resultado de 3 a 0 para o Peixe neste domingo (7)

(Foto:Reprodução/Redes Sociais)

Aline Gomes, repórter da CazéTV, foi agredida e teve o microfone retirado de sua mão durante uma entrada ao vivo nos arredores da Vila Belmiro, em Santos, litoral de São Paulo, neste domingo (7). O episódio aconteceu após a partida entre Santos e Cruzeiro, vencida pelos paulistas por 3 a 0. A jornalista registrava o movimento quando teve início uma confusão próxima ao estádio.

Antes da agressão, ela relatava o tumulto que se formava. “Confusão, gente, não entendi. Era um dia pra ser de festa, de felicidade. Estávamos comemorando aqui, todas as torcidas. E aí chega uma confusão, gás de pimenta. Estou aqui. Ó, a galera correndo ali atrás. Eu não entendi o que aconteceu. Se foi confusão entre PM, se é a torcida do Cruzeiro, porque falavam que estavam realmente em uma briga antes do jogo começar. E agora simplesmente tá todo mundo correndo. Hoje era um dia pra ser de festa, felicidade, conquista”, disse.

Os apresentadores que estavam no estúdio da CazéTV reagiram imediatamente, condenando a atitude e expressando preocupação com a segurança da colega de trabalho.“A gente tá ali mostrando, cara, pra proteger o torcedor. O torcedor é protegido assim também com a imagem ali. É isso. Já mandar o recado pra Lineca se proteger. Em primeiro lugar, é a sua segurança”, ressaltaram os apresentadores.

Após o ocorrido, Aline se manifestou nos stories do Instagram. "Não estou bem, mas vou ficar. Estou processando tudo. Quando fui entrar ao vivo, começou uma confusão. Eu só estava relatando", explicou.

"Tive o cuidado de me afastar pela nossa segurança e pelo gás de pimenta. Foi uma agressão forte, ele puxou com agressividade a câmera também. Foi pesado, nunca passei por isso. Foi chocante e eu tive uma crise depois", ressaltou.

Segundo ela, tanto a CazéTV quanto o Santos Futebol Clube têm dado o suporte necessário, inclusive o alvinegro praiano pediu as imagens para tentar identificar o agressor.

"Eu ser mulher e um cara fazer isso é uma covardia", finalizou a comunicadora.

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