O técnico do Internacional afirmou que o time não utiliza camisa rosa por considerar “coisa de viad*” 

(Foto: Alexandre Lops/Internacional)

Abel Braga abriu a entrevista coletiva após a vitória do São Paulo por 3 a 0 sobre o Internacional, em partida do Campeonato Brasileiro realizada nesta quarta-feira (3), na Vila Belmiro, abordando a declaração polêmica feita durante sua apresentação como técnico da equipe gaúcha.

Na ocasião, ele fez um comentário relacionado à cor rosa do uniforme de treino do clube, o que gerou forte repercussão e críticas nas redes sociais.

Ao tratar do episódio, o treinador relembrou a morte do filho, João Pedro Braga, ocorrida em 2017, após ele cair do apartamento onde morava com a família, no Rio de Janeiro. “Só quero que vocês entendam uma coisinha: eu perdi um filho de 19 anos. Quem perde um filho não é homofóbico. Quero que vocês entendam isso”, pontuou.

Abel reforçou que já havia se retratado anteriormente pela fala. “Foi uma brincadeira e fui juvenil, não deveria ter falado nada ali”, afirmou.

Segundo ele, a declaração foi baseada em uma brincadeira que teria ocorrido durante um treino: “Foi uma brincadeira que tinha existido no treino. Quis dizer para os caras: 'vamos botar sangue no olho'”.

Relembre

No dia 30 de novembro, durante a primeira entrevista coletiva desde que reassumiu o comando do clube, Abel Braga fez comentários preconceituosos sobre a camisa rosa utilizada pelo time em uma ação do Outubro Rosa, campanha promovida pelo Inter em parceria com o patrocinador para conscientizar sobre o câncer de mama.

Ao se referir ao uniforme, o técnico afirmou que o time não utiliza “camiseta rosa” por considerar que isso é “coisa de viado”, e completou dizendo que não queria o elenco treinando com esse tipo de vestimenta.

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